“Tendo Jesus entrado em Jericó, ia atravessando a cidade. Havia ali um homem chamado Zaqueu, o qual era chefe de publicanos e era rico. Este procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, porque era de pequena estatura. E correndo adiante, subiu a um sicômoro a fim de vê-lo, porque havia de passar por ali. Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa; porque importa que eu fique hoje em tua casa. Desceu, pois, a toda a pressa, e o recebeu com alegria. Ao verem isso, todos murmuravam, dizendo: Entrou para ser hóspede de um homem pecador. Zaqueu, porém, levantando-se, disse ao Senhor: Eis aqui, Senhor, dou aos pobres metade dos meus bens; e se em alguma coisa tenho defraudado alguém, eu lho restituo quadruplicado. Disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, porquanto também este é filho de Abraão. Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido. Ouvindo eles isso, prosseguiu Jesus, e contou uma parábola, visto estar Ele perto de Jerusalém, e pensarem eles que o Reino de Deus se havia de manifestar imediatamente.” (Lucas 19:1-11)
As pessoas pensam que Jesus veio para salvar, dar vida aos religiosos, às pessoas que vivem de maneira religiosa, frequentando templos e praticando atos ritualísticos, mesmo que vivam em pecado. Mas Jesus veio salvar os que haviam se perdido, e sabemos que quem está perdido procura o Caminho, quer ser achado, encontrado, quer ir para casa e, portanto, o busca, assim como Zaqueu que, apesar de não ter tamanho, foi um grande homem. Apesar de ser desprezado pela classe religiosa por ser um publicano, um cobrador de imposto, por estar a serviço de Roma, ele era alguém que buscava achar o Caminho, e quando ouviu falar de Jesus, procurou de todas as formas vê-lo, encontrá-lo. Quando buscamos o Senhor, Ele nos encontra e nos chama, e na verdade há muito Ele está nos chamando. Esse pecador, diante de Jesus, confessou o seu arrependimento, mostrou que queria fazer a vontade do Senhor, e, portanto, renunciou àquilo que era muito importante para os religiosos, o dinheiro. Os religiosos até hoje continuam preocupados em ganhar dinheiro, prova tal que criam situações inusitadas nos templos para arrancar dinheiro das pessoas, criam campanhas, votos e tudo o mais. Quando estamos no mundo, estamos perdidos, e quando buscamos o Senhor, o encontramos, e para Ele pousar em nossa casa (pois somos criados para sermos templos, moradias, casa para o Senhor), é preciso nos limpar, tirar tudo o que não presta, limpar a casa, assim como Zaqueu fez para receber o Senhor. Mas as pessoas que estão no sistema religioso querem continuar perdidas em meio às coisas materiais, ao dinheiro.
“Disse pois: Certo homem nobre partiu para uma terra longínqua, a fim de tomar posse de um reino e depois voltar. E chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas, e disse-lhes: Negociai até que eu venha. Mas os seus concidadãos odiavam-no, e enviaram após ele uma embaixada, dizendo: Não queremos que este homem reine sobre nós. E sucedeu que, ao voltar ele, depois de ter tomado posse do reino, mandou chamar aqueles servos a quem entregara o dinheiro, a fim de saber como cada um havia negociado. Apresentou-se, pois, o primeiro, e disse: Senhor, a tua mina rendeu dez minas. Respondeu-lhe o senhor: Bem está, servo bom! porque no mínimo foste fiel, sobre dez cidades terás autoridade. Veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco minas. A este também respondeu: Sê tu também sobre cinco cidades. E veio outro, dizendo: Senhor, eis aqui a tua mina, que guardei num lenço; pois tinha medo de ti, porque és homem severo; tomas o que não puseste, e ceifas o que não semeaste. Disse-lhe o Senhor: Servo mau! pela tua boca te julgarei; sabias que eu sou homem severo, que tomo o que não pus, e ceifo o que não semeei; por que, pois, não puseste o meu dinheiro no banco? então vindo eu, o teria retirado com os juros. E disse aos que estavam ali: Tirai-lhe a mina, e dai-a ao que tem as dez minas. Responderam-lhe eles: Senhor, ele tem dez minas. Pois eu vos digo que a todo o que tem, dar-se-lhe-á; mas ao que não tem, até aquilo que tem ser-lhe-á tirado. Quanto, porém, àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui, e matai-os diante de mim.” (Lucas 19:12-27). O mundo não quis e não quer que o Senhor Reine aqui sobre todos, pois preferem viver no erro, no pecado, mas, independentemente das vontades deles, todo o comando é do Senhor. Mas esses com certeza, no final, serão mortos, ou seja, enviados para o lugar de sofrimento e morte eterna. E todos os que conhecem o Evangelho, conhecem Jesus, têm a obrigação de apresentá-lo, divulgá-lo ao mundo, a todas as pessoas, pois os que dizem conhecê-lo e não testemunham, não ensinam, não pregam, e não o buscam, com certeza, o que acha que têm, que conhecem do Senhor, tudo lhes será tirado. “Tendo Jesus assim falado, ia caminhando adiante deles, subindo para Jerusalém. Ao aproximar-se de Betfagé e de Betânia, junto do monte que se chama das Oliveiras, enviou dois dos discípulos, dizendo-lhes: Ide à aldeia que está defronte, e aí, ao entrar, achareis preso um jumentinho em que ninguém jamais montou; desprendei-o e trazei-o. Se alguém vos perguntar: Por que o desprendeis? respondereis assim: O Senhor precisa dele. Partiram, pois, os que tinham sido enviados, e acharam conforme lhes dissera.”(Lucas 19:28-32).
Leiam e pratiquem a Bíblia, mais especificamente o Novo Testamento.
Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino
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