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Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

leem a Bíblia




“E disse: Um certo homem tinha dois filhos: E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades. E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos. E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada. E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros. E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés; E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos; porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se. E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.” (Lucas 15:11-25)

        As pessoas leem a Bíblia e querem interpretá-la como se ela fosse escrita em um idioma diferente, porque o que está explicado de maneira clara não serve; assim,  eles querem mudá-la para que seja algo bom e conveniente ao estilo de vida e de pecado que levam, pois são carnais e querem receber incentivo para continuarem no erro. As pessoas, quando leem essa parábola, não percebem, não querem falar sobre a rebeldia desse filho, não observam que ele foi um filho extremamente mau e desonesto, porque herança só se tem depois que o pai morre, falece. Ele exigiu a herança em vida, e o pai, sabendo que ele iria se complicar todo, fez a sua vontade. As pessoas querem comparar essa parábola com a da ovelha perdida, mas elas não entendem, não querem entender que a ovelha estava perdida, não foi rebelde, ela simplesmente se perdeu, por isto que o seu pastor foi atrás dela. Quando a pessoa se perde de maneira involuntária, devemos ir atrás para buscá-la, procurá-la, mas se ela simplesmente se rebela, então a deixamos ir e não a incomodamos, não vamos atrás, mesmo que ela esteja em dificuldades, não podemos socorrê-la, pois temos que esperar ela se arrepender, caso contrário, estamos agindo mal, estaremos apoiando o erro, o pecado, e juntamente com ela iremos perecer. Portanto, esse pai deixou que o seu filho, passasse por sofrimentos para aprender a valorizar o que tinha, e somente depois que ele se arrependeu foi que procurou o pai, e ele o aceitou e lhe perdoou. Assim também somos nós quando vamos para o pecado, Deus não vai atrás de nós, Ele simplesmente espera que nos arrependamos e voltemos a Ele, e quando estamos arrependidos, sendo o arrependimento genuíno, o Senhor nos perdoa e lança no mar do esquecimento os nossos pecados, não se lembra mais deles. Mas é necessário nós o procurarmos, porque Ele não virá atrás de nós, a decisão de voltar a Ele tem que ser nossa.  Vemos que também o Filho que estava junto com ele estava insatisfeito. Isso serve para compreender que nem todos os que dizem que estão na presença do Senhor verdadeiramente estão. Muitos estão em uma congregação, denominacional, simplesmente esperando bênçãos, mas continuam com os seus corações duros. “E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. Mas ele se indignou, e não queria entrar. E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos; vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado. E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas; mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se.” (Lucas 15:26-32)

Leiam e pratiquem a Bíblia, mais especificamente o Novo Testamento.

Que Deus os abençoe.

Um abraço,

 Pr. Henrique Lino

 

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