“Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.” (Judas 1:3)
Judas era meio irmão do Senhor Jesus, pois era filho de Maria com José e se converteu após a morte e ressurreição de Cristo. Como um fiel servo do Senhor e sendo um presbítero ou pastor (em ambos os casos o título se refere a um supervisor de igreja), escreve aos irmãos exortando, alertando sobre o destino dos ímpios, dos que vivem em desobediências. Começa incentivando que todos batalhem, lutem para manter a fé inicial, porque só se pode praticar e viver o Evangelho pela fé, sabendo que as lutas, as dores e as afrontas acontecem e são normais e esperadas, mesmo porque o cristão torna-se estrangeiro neste mundo, e a perseguição e discriminação são naturais. Viver o Evangelho legítimo não é fácil, Jesus deixou bem claro que a porta é estreita, que o caminho é apertado, que no mundo teríamos aflições, mas que Nele venceríamos. Pela fé no Senhor, olhando para o futuro, para além, perseveramos na santidade, porque sabemos qual é o destino dos pecadores, dos desobedientes. Permanecer na fé é viver em espírito, vigilante, com os olhos abertos, voltados exclusivamente para o Evangelho, para Jesus, porque o mundo entrou nas igrejas, e são muitas que ensinam um evangelho paralelo. “Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.” (Judas 1:4). São muitos os supostos pastores, pregadores que adentraram o meio denominado evangélico e trazem heresias e ensinos contrários à Palavra de Deus, mas falando o nome do Senhor. Esses já são esperados pelo povo de Deus, uma vez que o próprio Jesus nos alertou pela sua Palavra que esses falsos surgiriam e que levariam muitos ao engano. Pessoas usam o nome do Senhor, mas ao mesmo tempo negam a Graça, negam-no com os ensinos contrários, com as mentiras e a concordância às desobediências. São vários ensinamentos emotivos sem nenhum fundamento bíblico, mas praticados, respeitados e admirados por muitos. Ensinos religiosos falam somente de coisas materiais e físicas e não conduzem à salvação e à vida; a bem da verdade, desviam as pessoas do Caminho.
“Mas quero lembrar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu depois os que não creram” (Judas 1:5). Deus não aceita e nem tolera desobediências, pecados, exemplo é que Ele tirou com seu imenso Poder o povo hebreu, que era escravo no Egito. Com muitos milagres e prodígios, os resgatou com o objetivo de levá-los, conduzi-los a uma terra boa e onde seriam livres e prosperariam. Esse povo vivia em constante presença do Senhor, porque Deus era a sombra no deserto escaldante, era a luz e o calor nas noites geladas, além de enviar água, alimento e cuidar das suas vestes e saúde durante quarenta anos. Mas essas pessoas que receberam cuidado tão especial do Senhor preferiram o pecado e a desobediência e o abandonaram, e por esse motivo o Senhor as destruiu, as matou todas no deserto, não permitindo que entrassem na terra prometida. Permitiu que somente os fiéis Josué e Calébe entrassem, e nem mesmo Moisés, que foi o guia, o líder, pôde entrar, portanto sabemos que não podemos brincar com o Senhor, brincar de ser crente. Sabemos que, se não formos fiéis, também não entraremos na terra prometida, na Nova Jerusalém, não entraremos no descanso. “E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia.” (Judas 1:6). Deus não aceita, permite ou tolera o pecado, a rebelião aos seus mandamentos, e esses que andam ensinando descansar nas misericórdias do Senhor estão conduzindo o povo à morte; são guias cegos. Luz e trevas não se coadunam. Deus é luz, e, portanto, não se admitem trevas. O seu próprio Filho amado Jesus Cristo, quando, na Cruz do Calvário, estando cheio dos nossos pecados, Deus se afastou Dele, onde houve trevas, Ele gritou: “Pai, porque me abandonastes?” Deus não tolerou a desobediência, o erro dos anjos que o serviam e os amaldiçoou e atirou-os para baixo. Sabemos que o diabo era um anjo de luz, mas, por se rebelar contra a Palavra de Deus, recebeu o devido castigo e hoje e para todo o sempre viverá em tormento eterno. Portanto, a religião, o frequentar uma igreja, um templo; oração, jejum, campanha, sacrifícios, se não estiverem acompanhados de santificação, nada valem. Se não houver respeito e prática da Palavra de Deus, com certeza morrerá no deserto, pois o Senhor não tem filhos preferidos, todos são iguais, e Ele ama os que lhe obedecem.
“Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.”(Judas 1:7). Deus não perdoou, não tolerou ou aceitou todo aquele povo das cidades de Sodoma e Gomorra e das regiões circunvizinhas. Sabemos que nessas cidades havia homens, mulheres, crianças, bebês, recém-nascidos, idosos, deficientes físicos e tudo mais. Pessoas que aos nossos olhos seriam passíveis de perdão, de tolerância, de misericórdias, mas o Senhor não só não os perdoou, como os destruiu por inteiro. Portanto, não podemos nos deixar enganar. O Senhor não permite pecado e desobediências, e se queremos salvação, abundância, vitória, só existe um Caminho, que é Jesus, que é Santo. Deus não vai perdoar ou tolerar ninguém por piedade, ou por qualquer motivo, só existe uma única maneira de sermos vitoriosos, que é a prática da Palavra de Deus, caso contrário, seremos destruídos. Não precisamos ter medo do diabo, tenhamos medo do Senhor que não somente mata o corpo como destrói a alma, e nada acontece sem a sua vontade ou permissão. A única maneira de nos livramos do mal da destruição é nos chegar ao Senhor, pela prática do Evangelho de Jesus Cristo. “E, contudo, também estes, semelhantemente adormecidos, contaminam a sua carne, e rejeitam a dominação, e vituperam as dignidades.” (Judas 1:8). Esses que ensinam uma doutrina estranha, esses arrogantes e soberbos que praticam o descansar nas misericórdias, o desafiar o Senhor, a cobrança de bênçãos, a exigência de milagres, os que não ocupam o lugar de criatura sabendo que o Criador é soberano e as suas decisões são maravilhosas e de amor legítimo, os que ensinam um amor diferente, querendo fazer o Senhor aceitar, tolerar e permitir o pecado, e as desobediências fundamentam isso na fraqueza humana. Esses que pensam que são alguma coisa e que o Senhor tem que os ouvir, por orar ou por citar o seu nome, estão indo a galope para a destruição e conduzindo junto muitos. “Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda.” (Judas 1:9). Se nem o anjo Miguel teve coragem de ser arrogante com o diabo quando contendia com ele, pois o satanás queria o corpo de Moisés por ele ter matado um homem sem Deus ter mandado, se Miguel simplesmente disse que Deus é que repreenderia, como podem pessoas hoje ditarem sentenças contra pessoas e o diabo? Temos que simplesmente praticar, viver o Evangelho, e não a emoção, que é carnal e destrutiva. “Estes, porém, dizem mal do que não sabem; e, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais se corrompem. Ai deles! porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Coré. Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas; Ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas.”(Judas 1:10-13).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Henrique Lino
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