“E eles, ouvindo isto, maravilharam-se, e, deixando-o, se retiraram. No mesmo dia chegaram junto Dele os saduceus, que dizem não haver ressurreição, e o interrogaram, Dizendo: Mestre, Moisés disse: Se morrer alguém, não tendo filhos, casará o seu irmão com a mulher dele, e suscitará descendência a seu irmão. Ora, houve entre nós sete irmãos; e o primeiro, tendo casado, morreu e, não tendo descendência, deixou sua mulher a seu irmão. Da mesma sorte o segundo, e o terceiro, até ao sétimo; Por fim, depois de todos, morreu também a mulher. Portanto, na ressurreição, de qual dos sete será a mulher, visto que todos a possuíram? Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus. Porque na ressurreição nem se casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu. E, acerca da ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos. E, as turbas, ouvindo isto, ficaram maravilhadas da sua doutrina. E os fariseus, ouvindo que Ele fizera emudecer os saduceus, reuniram-se no mesmo lugar. E um deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo: Mestre, qual é o grande mandamento na lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.” (Mateus 22:22-40)
Durante os seus três anos (aproximados) de ministério terreno, Jesus foi perseguido de todas as maneiras, e essa perseguição sistemática ocorreu por parte dos fariseus, saduceus, por parte da classe religiosa, mais precisamente por parte da liderança religiosa. Não foram os romanos que o perseguiram, apesar de Israel viver sob o domínio deles (Roma). A perseguição aconteceu por parte daquele povo que Jesus veio salvar. Aqui vimos quando vieram com perguntas de duplos sentidos ou buscando interpretações diferentes, porque vieram questionar Jesus sobre a lei de levirato, que Moisés tinha entregado, e nessa lei do levirato ficou estabelecido que, quando um homem casado morresse e não deixasse filhos, o seu irmão deveria deitar-se com a viúva para gerar filhos, e o filho seria do falecido, levaria o nome e sobrenome do falecido. Então trouxeram um exemplo para que Jesus explicasse, pensando que o Senhor não poderia explicar, mas ficaram decepcionados. Jesus explica que as pessoas que morrem, estando no Senhor, ou seja, as que forem dignas de herdar o Reino de Deus, de serem salvas, elas não mais terão costumes, hábitos, lembranças ou desejos comuns hoje nos seres humanos, porque serão semelhantes, parecidos aos anjos, não serão anjos, mas parecidos, portanto, não terão sexo e nem se lembrarão ou reconhecerão os que também forem salvos. Por isto sempre afirmo a necessidade de as pessoas meditarem no Evangelho, pois são muitos os que afirmam que querem se encontrar com parentes ou amigos no céu, o que elas não sabem é que não haverá tal reconhecimento. Isto os que forem salvos, porque os que não forem irão para um lugar de sofrimento e dor, e lá sim terão lembranças, recordações, remorsos, e tudo mais, pois será uma forma de aumentar ainda mais o sofrimento delas e perceberem as escolhas erradas que fizeram. Outra classe de religiosos, ao verem que Jesus tinha esclarecido tudo, também vieram tentar Jesus, armar ciladas, jogo de palavras, para ver se faziam Jesus cair em alguma delas. Jesus também esclarece que Ele não é filho de Davi (descendente) e nem de sua descendência, pois o próprio Davi o chamava de Senhor, e se fosse o contrário, ele não o chamaria assim. “E, estando reunidos os fariseus, interrogou-os Jesus, Dizendo: Que pensais vós do Cristo? De quem é filho? Eles disseram-lhe: De Davi. Disse-lhes Ele: Como é então que Davi, em espírito, lhe chama Senhor, dizendo: Disse o Senhor ao meu Senhor: assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés? Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é seu filho? E ninguém podia responder-lhe uma palavra; nem desde aquele dia ousou mais alguém interrogá-lo.” (Mateus 22:41-46).
Leiam e pratiquem a Bíblia, mais especificamente o Novo Testamento.
Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino
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