“E dizia: A que é semelhante o Reino de Deus, e a que o compararei? É semelhante ao grão de mostarda que um homem, tomando-o, lançou na sua horta; e cresceu, e fez-se grande árvore, e em seus ramos se aninharam as aves do céu. E disse outra vez: A que compararei o Reino de Deus? É semelhante ao fermento que uma mulher, tomando-o, escondeu em três medidas de farinha, até que tudo levedou. E percorria as cidades e as aldeias, ensinando, e caminhando para Jerusalém. E disse-lhe um: Senhor, são poucos os que se salvam? E Ele lhe respondeu: Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão. Quando o Pai de família se levantar e cerrar a porta, e começardes, de fora, a bater à porta, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos; e, respondendo Ele, vos disser: Não sei de onde vós sois; Então começareis a dizer: Temos comido e bebido na tua presença, e tu tens ensinado nas nossas ruas. E Ele vos responderá: Digo-vos que não vos conheço nem sei de onde vós sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniquidade. Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, e Isaque, e Jacó, e todos os profetas no Reino de Deus, e vós lançados fora. E virão do oriente, e do ocidente, e do norte, e do sul, e assentar-se-ão à mesa no Reino de Deus. E eis que derradeiros há que serão os primeiros; e primeiros há que serão os derradeiros. Naquele mesmo dia chegaram uns fariseus, dizendo-lhe: Sai, e retira-te daqui, porque Herodes quer matar-te. E respondeu-lhes: Ide, e dizei àquela raposa: Eis que eu expulso demônios, e efetuo curas, hoje e amanhã, e no terceiro dia sou consumado. Importa, porém, caminhar hoje, amanhã, e no dia seguinte, para que não suceda que morra um profeta fora de Jerusalém.” (Lucas 13:18-33)
As pessoas não têm noção da dimensão do Reino de Deus, apesar de citarem, tentarem explicar, mas acabam se perdendo e não sabem como funciona a expansão do Reino. Porém, se observassem, perceberiam que todo o universo contribui para a sua expansão, e a cada instante ele aumenta mais e mais. Basta nos fixar nas palavras de Jesus, nas suas inúmeras parábolas, e no que Ele fala, assim então poderemos ter uma compreensão melhor. Jesus compara o Reino de Deus a uma pequena semente, na verdade, a uma das menores sementes existentes, que é a semente de mostarda. Depois que essa semente cai em terra, cresce a ponto de virar uma grande árvore, na qual os pássaros podem ir se refugiar, fazer os seus ninhos, ou então como uma massa na qual uma mulher coloca fermento e ela cresce, multiplica, triplica o seu tamanho. Assim é o Reino de Deus, que a cada instante está crescendo mais e mais, apesar de muitas vezes não o percebermos, apesar de nos identificarmos como cristãos. As pessoas de hoje continuam semelhantes, ou pior do que aquelas daquela época, porque são religiosas, mas não abandonam os seus pecados, não procuram fazer a vontade de Deus, por esse motivo irão se perder, apesar de acharem que serão salvas. Elas não querem passar pela porta estreita, querem a larga, querem prosperidade, querem prazeres aqui, querem alegrias, farra, querem a prostituição e o adultério. Acham que só o fato de irem a uma congregação qualquer, ou de fazerem uma prece, oração, cantarem uma música hino é suficiente para serem salvas. Elas não perceberam que, se não mortificarmos as nossas carnes, nossos desejos, não alcançaremos salvação. Não adianta depois falarem que oravam, que falavam em línguas, que cantavam, tocavam, porque o Senhor vai dizer para se afastarem, que nunca as conheceu. Sempre falo e lembro que é necessário rejeitar as nossas vontades que são contrárias à Palavra de Deus, mesmo que o mundo inteiro diga que são normais. Se se o Evangelho diz que é pecado, simplesmente devemos abandoná-las. Sabemos que nem sempre é fácil, dói, machuca, pois é como uma cirurgia em nossa carne, mas é para que possamos salvar as nossas vidas. Portanto, o segredo para ouvirmos: “venham, benditos do meu Pai” é nos submetermos literalmente a Ele aqui e agora, caso contrário, iremos ouvir Ele falar para nos afastarmos, que não nos conhece. Pense nisso. “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste? Eis que a vossa casa se vos deixará deserta. E em verdade vos digo que não me vereis até que venha o tempo em que digais: Bendito aquele que vem em Nome do Senhor.” (Lucas 13:34-35).
Leiam e pratiquem a Bíblia, mais especificamente o Novo Testamento.
Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr. Henrique Lino
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